
O amor do modo como o conhecemos, e como estamos vendo desaparecer, é uma invenção do século XIX. Sendo assim, temos que distinguir o sentimento absoluto, que sempre existiu no homem, da parte circunstancial, histórica. Parte é biológico, e parte é social.
Diversas sociedades, em diferentes épocas, experimentaram conceitos diferentes de amor, seja o dos trovadores medievais, com seus cavaleiros e donzelas em perigo, seja a impossibilidade do amor platônico da Era Romântica (século XIX), seja a poligamia, poligenia (uma mulher com vários "maridos") das sociedades tribais, e, agora, nessa forma que vemos hoje, onde há, em determinada camada da população, uma certa autonomia das partes, onde o desejo de se ter sucesso e reconhecimento profissional faz com que as relações não se mantenham firmes durente muito tempo. A questão da posse do outro, como vemos nas questões de "traição", também é um reflexo dos nossos tempos, onde o cônjuge acha que, ao se casar, comprou uma peça* desprovida de vontade e alma, como se fazia no século 19, e que essa peça lhe devia toda admiração, respeito e subserviência.
Traçando um paralelo, antigamente, quando comprávamos um bem móvel (TV, geladeira, etc), era para durar a vida inteira, e hoje é tudo descartável. As relações entre as "peças" se modificou da mesma maneira. Pessoas se prostituindo para o capitalismo, vendendo seus sentimentos em troca de serem mais um palhaço, um macaco amestrado, no circo dos patrões que cada vez mais enchem sua bunda de dinheiro.
É deprimente ver as pessoas virando coisas, e perdendo o senso de comunidade, de solidariedade, caindo num individualismo doentio. Sendo prático e direto, e para alívio das feministas de plantão, não sou a favor da submissão da mulher, mas sim sou contra a submissão do ser humano ao ser humano por intermédio das ilusões do dinheiro e dos bens materiais.
E isso sim é que é socialismo: é perceber no outro um ser livre para amar, livre para fazer o que quiser da sua vida, mas liberdade que não seja mediada pelo capital.
O capitalismo nos deu uma imensa liberdade: a de escolher de quem seremos escravos. E nessa eterna busca por um melhor "sinhozinho" é que alguns deixam pra trás a possibilidade de outras realizações mais importantes para se matar a trabalhar para sustentar o ócio do patrão.
Ou alguém já viu uma pessoa que tenha ficado rica trabalhando?
* Os escravos eram também chamados de "peça" no Brasil.
Diversas sociedades, em diferentes épocas, experimentaram conceitos diferentes de amor, seja o dos trovadores medievais, com seus cavaleiros e donzelas em perigo, seja a impossibilidade do amor platônico da Era Romântica (século XIX), seja a poligamia, poligenia (uma mulher com vários "maridos") das sociedades tribais, e, agora, nessa forma que vemos hoje, onde há, em determinada camada da população, uma certa autonomia das partes, onde o desejo de se ter sucesso e reconhecimento profissional faz com que as relações não se mantenham firmes durente muito tempo. A questão da posse do outro, como vemos nas questões de "traição", também é um reflexo dos nossos tempos, onde o cônjuge acha que, ao se casar, comprou uma peça* desprovida de vontade e alma, como se fazia no século 19, e que essa peça lhe devia toda admiração, respeito e subserviência.
Traçando um paralelo, antigamente, quando comprávamos um bem móvel (TV, geladeira, etc), era para durar a vida inteira, e hoje é tudo descartável. As relações entre as "peças" se modificou da mesma maneira. Pessoas se prostituindo para o capitalismo, vendendo seus sentimentos em troca de serem mais um palhaço, um macaco amestrado, no circo dos patrões que cada vez mais enchem sua bunda de dinheiro.
É deprimente ver as pessoas virando coisas, e perdendo o senso de comunidade, de solidariedade, caindo num individualismo doentio. Sendo prático e direto, e para alívio das feministas de plantão, não sou a favor da submissão da mulher, mas sim sou contra a submissão do ser humano ao ser humano por intermédio das ilusões do dinheiro e dos bens materiais.
E isso sim é que é socialismo: é perceber no outro um ser livre para amar, livre para fazer o que quiser da sua vida, mas liberdade que não seja mediada pelo capital.
O capitalismo nos deu uma imensa liberdade: a de escolher de quem seremos escravos. E nessa eterna busca por um melhor "sinhozinho" é que alguns deixam pra trás a possibilidade de outras realizações mais importantes para se matar a trabalhar para sustentar o ócio do patrão.
Ou alguém já viu uma pessoa que tenha ficado rica trabalhando?
* Os escravos eram também chamados de "peça" no Brasil.